quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Tag: Me descobri!

A Luana do Doce Madrepérola me indicou para essa tag :) Fazia tempo que não respondia uma aqui no blog, então fiquei empolgada /o/

A criadora da tag é a Koizumi.

Regras:
- Linkar o blog que criou a tag;
- Linkar o blog que te indicou;
- Colocar o selo da tag;
- Para cada pergunta uma resposta em texto e uma foto que simboliza a resposta;
- Indicar a partir de 9 blogs para responder a tag.

1 – Como se chama? Fale um pouco sobre o seu nome... Quem te deu esse nome? Você gosta?
Meu nome é Thaís Thieme. Há controvérsias se Thaís é grego ou egípcio, mas o significado é "aquela que é contemplada com admiração". Thieme é corruptela de "Tiemi" (porque meus pais curtem complicar os nomes :B) e, traduzindo os kanjis ao pé da letra, seria algo como "mil bênçãos de beleza divina" (li isso num livro de nomes japoneses uma vez!), mas o Google está me dizendo que o significado mais comum é "semente de sabedoria". Gosto de ambos. Minha mãe que me deu o nome (os dois), meu pai só tem ideias horríveis para nomes.

Gif cafona pode, sim!


2 – Algum desejo?
Que o Sol se toque e seje menas D: Tá difícil viver.



3 – Qual seu maior medo?
Chegar ao fim da vida e perceber que eu não fiz nada.



4 – Como você se sente quando alguém diz que você não deveria ser assim?
Simplesmente não sou obrigada, que preguiça u_u' Pague minhas contas e retire seu formulário para dar pitaco na minha vida. Beijos.



5 – Já se perguntou quem você é? Qual o motivo de estar onde está?
Acho que nunca fiz uma reflexão tão profunda, não, no máximo "o que eu vou fazer com a minha vida". O motivo de eu estar onde estou são inúmeras decisões que me trouxeram até aqui, causa e consequência e etc.

6 – Tem algo em você que te incomoda?
Me incomodo com a minha dificuldade em deixar certas coisas pra lá. Fisicamente, sempre me incomodei com a minha barriga e meus braços, mas ultimamente a pele do meu rosto está feia ): De qualquer forma, se não for algo que você vai fazer algo pra mudar, é melhor aceitar.



7 – Tem alguém que te inspira?
Vamos só deixar a imagem aqui...


8 – Qual a sua cor?
Vermelho.


9 – Algo a dizer sobre as pessoas quem venham a te conhecer?
Eu não sou fofa. Eu não tenho culpa de ter essa cara e de parecer mais nova. Não que eu não seja grossa, mas o fato de vocês ficarem imaginando coisas só torna o choque maior. Eu não sou obrigada a corresponder às expectativas tortas de ninguém. Eu não sou fofa e não quero ser tratada com paternalismo por parecer criança. Cês me respeitem.



Pra variar vou deixar aberto pra quem quiser fazer pegar a tag. O que mostra que na verdade eu nunca sigo todas as regras delas G_G

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Vídeo: Perguntas e respostas do facebook

Pedi pras pessoas me mandarem perguntas no facebook pra gravar um vídeo e atualizar o canal. Estou usando uma câmera que tem HD e capta o som melhor (até demais, dá pra ver meus poros e ouvir todos os sons de fora), mas dá uma boa diferença na qualidade do vídeo, né? Agora é torcer pra terem dias mais quietos ò_óv

Pesquisa rápida sobre o canal (respondam nos comentários):
1 - Que tipo de vídeo vocês gostariam de ver?
2 - Em qual dia e horário vocês preferem que sejam os uploads?
3 - Um vídeo por semana é muito, pouco ou o ideal?
4 - Sugestões de temas são bem vindas ♥

Pra quem ainda não se inscreveu no canal, corre lá :D

sábado, 12 de setembro de 2015

AF&LN: Nostalgia - Lembranças da Infância

Tem que haver uma explicação do por quê das mães acharem que coqueirinhos eram bons penteados

O tema de julho do Alternative Fashion & Lifestyle Network foi um que eu sugeri, yay! :D Só que apesar de eu ter sugerido, não faço ideia do que falar a respeito. Fatos aleatórios, talvez? Vamos colocar 10:

1 - Eu vivi até os 10 anos em uma cidade com mais ou menos de 10 mil habitantes. Embora eu odiasse voltar pra lá durante os meus 12~14 anos (porque sempre perdia tudo o que estava acontecendo na minha cidade, aniversários, festas e tudo o mais) quando eu olho para trás só tenho saudade. Certo, foi um inferno sofrer bullying por ter uma aparência diferente das outras crianças e hoje em dia a vida pacata do interior não é pra mim. Eu não consigo me imaginar em uma cidade que não tem Starbucks, cinema ou restaurantes vegetarianos, mas tenho certeza que essa minha primeira década passada lá fez por mim tudo de melhor que eu poderia viver. Meus avós paternos ainda moram lá.

2 - Nessa cidade onde eu morei por quase toda a infância não tinham outras crianças japonesas além de mim e do meu irmão, e por conta disso eu sofri muito bullying por ter uma aparência diferente. Eu chorava muito, aí um dia resolvi engolir o choro e resolver na porrada. Não incentivo a violência, mas estaria mentindo se dissesse que não resolvia. Apesar de ter sido bem ruim, isso me ajudou a construir um orgulho pelas minhas origens (e por isso me irrita weaboo que fala que é "japonês de alma" ou "mais japonês que muito japonês". Toma seus 10 anos de bullying aqui então, amigo).

3 - Com 4 ou 5 anos eu comecei a ter medo de flores (antofobia). Eu tinha medo de um lírio da paz que minha mãe tinha no jardim, e por alguma razão deve ter parecido uma boa ideia fazer eu confrontar meu medo e carregar um vaso com a planta medonha para dar de presente pra minha professora do jardim de infância.

4 - Fiz meu primeiro bolo aos 6 anos. Ele era rosa, de Nesquik de morango, com leite condensado e pêssegos em calda. Minha melhor amiga aprovou e minha mãe disse que ela era mesmo minha amiga, só assim pra dizer que tinha gostado daquilo. Ainda bem que eu não desisti por causa disso! xD

5 - Minha mãe vivia pegando livros da biblioteca da escola onde ela trabalhava para eu ler. Meus favoritos eram os da Bruxa Onilda e dos Pingos. Li O Pequeno Príncipe pela primeira vez com 5 ou 6 anos, sem entender muito bem o que estava lendo.

6 - Já convenci meu irmão de que era uma boa ideia jogar um ovo pela janela, beber água de limpar os pincéis de guache e vestir um vestido azul porque "azul era cor de menino" (eu sabia que não era, mas o argumento funcionou).

7 - Sinto falta dos fundos da casa onde eu cresci, que era praticamente um pomar: tínhamos dois limoeiros, dois pés de acerola, dois de fruta do conde, um de caju, um de lichia, um de mamão e um de romã. Já plantamos melancias e morangos também. Minha mãe tinha roseiras, margaridas e umas outras flores que eu não sabia o nome. No meu apartamento só tenho um vasinho de grama de trigo pros gatos comerem, e ela está morrendo! D:

8 - Uma gata deu cria atrás da máquina de lavar e ficamos com ela e com os filhotes. Dei o nome de Esmeralda pra gata-mãe e cada um de nós ficou com um filhote: a minha era Kiara, o do meu irmão Simba e o da minha irmão Mundinho (porque ele se sujava muito, era um imundinho o_o'). Não sabíamos nada sobre cuidados de animais de estimação, deixávamos os bichos soltos e a Kiara e o Mundinho foram envenenados ): Hoje eu sei que a culpa deles terem morrido é tanto nossa quanto do filho da mãe que botou veneno pra eles, e isso me enche de remorso. Lugar de gato é dentro de casa! Castrem seus bichihos i.i

9 - Sei que muita criança tem pressa de crescer. Eu, por exemplo, morria de vontade de ter peitos para usar sutiã e usar absorvente. Se eu soubesse a morte horrível que são ambas as coisas... ): tsc tsc.

10 - O fato de, por ser menina, sempre ter brinquedos que remetiam a papéis de gênero (maquiagem, bonecas, comidinha, afazeres domésticos) nunca me incomodou porque eu me espelhava nas mulheres da minha família que faziam isso tudo, e imitá-las sempre foi algo divertido pra mim. No entanto, não entendia por que os meninos não tinham brinquedos que os ensinavam algo de útil e me irritava quando cobravam comportamentos diferenciados (era normal meninos brincarem de lutinha, mas eu bater neles? Absurdo!).


Compartilhem suas lembranças de infância também ;D


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